segunda-feira, 4 de novembro de 2013

(...) Impulso, ainda pulsa.

(...) Claro que eu, mesmo gostando irracionalmente da cena, ou seja, da maneira mais forte possível, não tinha ideia de que ia acontecer comigo exatamente dessa forma, ou quase exatamente.

domingo, 28 de julho de 2013

O Cheiro do Ralo


De todas as coisas que eu tive, as que mais me valeram, as que mais sinto falta, são as coisas que não se pode tocar, são as coisas que não estão ao alcance das nossas mãos, são as coisas que não fazem parte do mundo da matéria.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mais uma chance.


"A cidade é suja e só
Mas isso eu não preciso mais ser
Se já não tenho nada pra falar
É sinal de que chegou a hora de fazer
Alguma coisa por mim
Antes que alguém
Se sinta à vontade pra me controlar
Antes que alguém aqui minta."

terça-feira, 28 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Menina, por um triz não fui o que esperavas de mim, faltou-me a coragem, não faltou-me a fissura.
Para sempre estarei a te escrever esta carta mentalmente, confusa e fria, mas não impura, já que nela abdico dos meus erros e acertos para revelar apenas o que em silêncio te dedico, um amor injulgável, imedível, totalmente irresponsável, amor que abraça o sofrimento para testar sua resistência e que acredita, de maneira um tanto tola e quixotesca, que só este tipo de amor é que perdura."

quarta-feira, 15 de maio de 2013

"Redenção: Às vezes precisamos passar pelo inferno pra poder chegar até ela."

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O que me traz aqui, se não você?

Eu guardei cada palavra. Colecionei todo sorriso.
Nada passou ou sobrou entre o vão que os dividia, vão esse que fui descobrir que nem existia!
Agora existe. Agora insiste.
Ainda rio das piadas que não contei.
Rio de mim.
Rio que escorre em mim.
Que flui pra você.
                             Secou.                                            
                           (Ou não.)
Ainda choro pela tua mão me acenando aquele tchau. Assinando aquele adeus.
Ainda estou aqui na porta. Pela sétima vez. Oitava, talvez...
Não importa.
Não te importa.
Mas ainda venho aqui pra me lembrar dos sorrisos, das bobagens, dos beijos, dos carinhos, dos silêncios...                                            (Silêncios que agora gritam mais que qualquer garganta.)
De tudo que foi meu. De tudo que foi seu. Seu!
Mas acho que sinceramente, ainda venho aqui pra lembrar de tudo que ainda não aconteceu.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Então a culpa é do vento?

"Mais uma flor nasce sem intenção
Em meio ao caos do tempo
Se descuidar, não deixar o sol bater
Respirar pra deixar a flor crescer
Não deixe que o vento leve
Não deixe que o tempo cure
Não deixe perdida ao acaso
Com muita chuva ela morre
Se morrer, resseca e perde a cor
A chuva é o vento que leva
O sol é o vento que trás
Me diz porque tanto
Bem-me-que ou mal-me-quer
Não diga que plantou e não deu
A flor mal nasceu, morreu
E ao beijar o chão, suspirou e se rendeu..."

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Nem se eu estivesse numa ilha...
Mesmo sabendo que você não ia subir por aquela escada, não ia atravessar por aquela porta, eu fiquei te esperando.
Numa mão flores, e na outra meu coração, que se revesava com um copo e um cigarro, a cada hora que passava e ele insistia em parar de esperar. Parar de bater.

sábado, 13 de abril de 2013

Menor que quatro.

No fundo, eu nem sei do que ele se assustou. Mas é que de repente senti um motor dentro do peito, um trem meio descarrilado. Era como se as minhas veias fossem os trilhos e o sangue os vagões. Ou você. Ainda não sei bem o que tava correndo alí... O que às vezes ainda aparece... Soltando fumaça pelo meu peito, um pouco pelos pulmões.
É você?
Se não for, a culpa é.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mártir.

(...) Foi quando então caiu a ficha. Já era madrugada, uma sala escura e do seu lado um copo quase vazio, mais água de gelo derretido do que o próprio destilado. Um cinzeiro transbordando as cinzas do que tinha sobrado. Acho que aquilo era um pouco dele, ou ele também. Olhava pela janela. Estava lá a lua, assistindo o homem que se perdia mais em casa, mais na sua cabeça do que se estivesse no meio de uma multidão.
Doía como se fosse a primeira vez. Como se aquele gosto fosse inédito. Se lembrou dos seus 15 anos, esboçou o princípio de um sorriso mas não o fez. É, naquela época parecia mais fácil. Passava mais rápido.

Seus olhos fitavam a lua como quase um pedido de perdão. Um grito que ninguém ouvia.
A luz natural infiltrava o cômodo e refletia o marejar dos seus olhos. Bastou um piscar que a gota foi de encontro ao chão e quase que simultaneamente seu olhar foi junto, acompanhando sua fraqueza despencando corpo afora.

Com a superfície das mãos limpou os olhos, balançou negativamente a cabeça e a apoiou sobre os braços que estavam sobre os joelhos. Sabia que mais um choro preso não ia resolver. Que na verdade, depois daquela noite, nada mais ia resolver e acabou se deixando levar.
Sozinho, sentado no sofá sob a luz da lua e seu corpo respondendo aos seus sentimentos até o último poro capaz de exalar aquele peso.
Não queria pensar em nada mais. Só colocar o que restava pra fora, já que aquela era sua última forma de escape, afinal, já tinha feito tudo que podia. Ele sabia que tinha feito tudo.
E assim foi madrugada adentro. (...)

Já estava jogado ao chão, sentado, encostado na parede. Seus olhos pulsavam, fundos, sem brilho. Não tinha mais força nem pra chorar. Esgotado. Enfim, vazio. (Pelo menos por aquele breve tempo.)

Não falou uma palavra sequer a noite toda. Quando por fim se levantou, pegou o copo com o que já tinha sido forte o suficiente pra se anestesiar e agora tinha um certo gosto de guarda-chuva (o que naquele momento não fazia a menor diferença mais), olhou a lua pela última vez, fechou os olhos e pensou em voz alta: "-Hoje você pode ser ferida, mas cicatriz não. Cicatriz você não vai ser.". Virou o copo, o colocou de volta sobre a mesa e seguiu pelo corredor escuro em direção ao quarto. (...)

Pra ele o dia havia terminado.
Só o dia.
Só mais um dia.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Esqueceram do amor ou esqueceram da dor?
Esqueceram do sabor que é ter defeito, que por incrível que pareça, já causa algum efeito maior que o devido.
Reclamam do erro e sentem falta do pecado.
Que gosto isso deveria ter?

sexta-feira, 29 de março de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

'Você venderia sua alma por um jogo que você gosta de jogar?'

(...) Não hesitarei em matar ela, nem em matar ninguém. 
A ideia do sangue dela escorrer pela garganta me provoca todas as noites, inclusive hoje. (...)

quarta-feira, 20 de março de 2013

sábado, 16 de março de 2013

Monsters, Inc.

Para de ser forte pelo menos uma vez só!
Os monstros que moram debaixo da sua cama não vão vir. Eu te prometo.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Não importa... Eu reconheceria aqueles olhos onde quer que fosse. No meio de qualquer multidão.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Só não esquece de se despedir...

Parede Branca

(...) E mais uma vez estou aqui, perdendo o sono. Pensando em você. Alterando a rotação.
Será que eu posso voltar no tempo? Bem antes de você?
Pra poder me moldar... Inventar outro você?
Esperar o tempo exato das coisas, das palavras, das adagas, dos choros.
Será que eu posso pedir outro coração? Um pra você e um pra mim.
Mas se não puder, não me importo em dividir... (...)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A desesperança tem cara de promessa.

SoU

Me cego. Te cego. Nos cego.
Nós cegos que não se desfazem e a corda não se arrebenta.
Eu sustento daqui e você sustenta daí. Ninguém puxa, a gente só segura.
No meio o poço de lama.
E aí, quem se rende primeiro? Quem se arrisca primeiro?
Tantas perguntas. Tantas respostas. Tantas palavras. Tantas pancadas.
Tanta lama entre nós.
Ou seria entre os nós?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quatervois

(...) Foi quando então você disse: "-Ela irá se arrepender."

Só me recordo do frio que me subiu dos pés à nuca. "-Ou não... Pessoas como ela não se arrependem."

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ensaio de um raio.


Não sei como isso funciona não, mas um dia me falaram que eu só iria funcionar se estivesse com você. Nunca fui de pedir nada... Mas estou começando a acreditar nisso.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Ho.me

No it's not personal.
Sorry if I'm hurting you.
I needed this time alone
To know I could come back home
To breathe.
To breathe...