Me cego. Te cego. Nos cego.
Nós cegos que não se desfazem e a corda não se arrebenta.
Eu sustento daqui e você sustenta daí. Ninguém puxa, a gente só segura.
No meio o poço de lama.
E aí, quem se rende primeiro? Quem se arrisca primeiro?
Tantas perguntas. Tantas respostas. Tantas palavras. Tantas pancadas.
Tanta lama entre nós.
Ou seria entre os nós?
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